sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Eu tenho um sentido em mim
Que vai em sua direção
Os contornos dessas ruas me perseguem
Apontando para meu coração
Me invade como a vida
Me preenche como o ar
Me desnuda e pede que eu fale
Até que eu aceite soletrar
Minhas receitas não me levam a lugar algum
Pois o amor tirou minha experiência
Agora todos os sonhos são azuis
Com um delicado toque de paciência

O céu nunca foi tão azul
Nunca soube o que era voar
Tirei os pés do chão
Estou seguro pois aprendi a amar

Meu coração esta límpido
Minha alma reluz
Me entreguei de um jeito
Que meu amor é minha luz
A luz no dia e a luz na noite
A luz dos olhos eu admito
A vitalidade que me alcançou
Que renovou meu espírito
Minha paz se eternizou
Minha espada esquecida agora descansa
Estou com o jeito de antes
Estou uma alma de criança


O céu nunca foi tão azul
Nunca soube o que era voar
Tirei os pés do chão
Estou seguro pois aprendi a amar

Não vou mais me calar
Não tem mais silencio
Consegui plenitude na experiência
Aprendi a amar em Inocência

sexta-feira, 29 de março de 2013

Coração Mendigo
(Felipe Ribeiro)

Meu coração mendigo
Andando pelas ruas
Com passos fadigos
Com lembranças suas
Nos caminhos que ele segue
Ele vai desnorteado
Rumo ao desconhecido
O que me deixa preocupado

Para pra pedir esmola
Aliviar a solidão
Se agarra na primeira perna
Mendiga amor e emoção
Ele se afoga no oceano
Marejado pela multidão
Banhando as terras do engano
Pra priorar a situação

Ninguém quer ocupar
Esse lugar vazio
Ninguém quer morar
Nesse lugar macio
Então ele volta pra rua
Sem saber seu valor
Sentindo falta sua
Mendigando amor

Meu coração mendigo
Andando pelas ruas
Com passos fadigos
Com lembranças suas
Andando pela rua
Sem saber seu valor
Sentindo falta sua
Mendigando amor
Meu coração mendigo
Andando pelas ruas
Com passos fadigos
Com lembranças suas



Brasil Vivo
(Felipe Ribeiro)

O sol nasce na Bahia com majestade
E as pedras da velha esquentam de saudade
O sol dança com as nuvens no céu do paraíso
E a chapada amanhece com um chuvisco de aviso
Que precipita sobre as águas dos rios do norte
Cantando os encantos da terra que floresce forte
Onde os índios correm atrás do vento
Onde as virtudes dão no mato como rebento

Brasil, o Brasil está vivo
Brasil, o Brasil que eu vivo
Brasil, o Brasil que eu amo
Brasil, o Brasil que eu amo

Num chão mulher que de beleza estasia
Onde o brado semeia sonhos e fantasias
A flor da América apresenta o perfume do amor
Vestida em verde, em azul e em esplendor
Tucanos vastam um céu em maravilhoso ritmo
E a folhagem atlântica a atar desejo legítimo
De louvar a pátria com amor e carinho
De salvar a natureza, de preservar seu caminho
De olhar para o céu e sentir o azul acariciar-lhe o rosto
De ver um prazer natural livre e exposto

Brasil, o Brasil está vivo
Brasil, o Brasil que eu vivo
Brasil, o Brasil que eu amo
Brasil, o Brasil que eu amo

Abençoado por Deus com grandeza e supremacia
Com campos e vales repletos de vida que agracia
Aos rios das garças reverencio
A sua importância para a vida e o viver afio
Na terra roxa onde a chuva  atrai a bonança
Terra da boiada, do estradeiro e também da esperança
Onde os campos são regados a história e dedicação
Onde o lugar tem dos vivos fascinação
Terra brasileira onde o sol se põe novamente
Terra essa onde o luar planta nova semente